Pai pede justiça por filha de 5 anos morta em Manaus; mãe e madrasta são presas

Manaus/AM – Um caso brutal chocou a capital amazonense nesta semana. Uma menina de apenas 5 anos morreu após sofrer maus-tratos, e a mãe, Rafaela Coelho Ramires, 22 anos, e a madrasta, Vitória Coelho Dutra, 25 anos, foram presas em flagrante, apontadas como principais suspeitas do crime.

O pai da criança, abalado, concedeu entrevista à imprensa e fez um apelo por justiça:

“Eu quero que a justiça dê conta. Quero que ela seja presa, passe um bom tempo na cadeia. E se for possível, que nunca saia. Quero justiça para minha filha”, declarou emocionado.

Segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), as duas mulheres levaram a menina já sem vida a uma unidade de saúde, alegando que ela teria sofrido uma queda no banheiro. No entanto, médicos identificaram múltiplos hematomas pelo corpo, lesões antigas e recentes, além de marcas no pescoço. Diante da gravidade da situação, as autoridades foram imediatamente acionadas.

Um laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) confirmou os indícios de enforcamento, hemorragia no fígado e diversos hematomas, descartando a versão apresentada pelas suspeitas. O delegado Ricardo Cunha destacou a gravidade do caso, ressaltando que o crime foi cometido por pessoas que deveriam zelar pela vida e proteção da criança.

Informações apontam que as suspeitas já eram monitoradas pelo Conselho Tutelar por histórico de agressões contra a menina, o que reforça a necessidade de maior rigor na proteção às crianças em situação de risco.

Rafaela e Vitória permanecem presas preventivamente à disposição da Justiça. A investigação segue em andamento e deve resultar em denúncia por homicídio qualificado e maus-tratos.

O caso gerou grande comoção em Manaus e nas redes sociais, com manifestações de indignação e pedidos de justiça. 

Que este episódio sirva de alerta sobre a importância da proteção integral à infância e a responsabilidade de todos em denunciar sinais de violência contra crianças.

Portal do Cavalcante segue acompanhando o caso

Fontes: Portaldoholanda/ Imediato