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📸 Irailton Vilaça: o homem que transformou paixão em 33 anos de história pelas lentes

 


Acervo: Roberto Augusto, Marcos, João Bosco e Irailton Vilaça

Entre transmissões ao vivo, prêmios e coberturas marcantes, ele continua registrando o Amazonas com amor e dedicação

Há profissões que se aprendem. Outras, se vivem. No caso de Irailton Vilaça, a cinegrafia e a fotografia são parte de quem ele é. Desde 1992, quando começou como auxiliar de câmera na TV Rio Negro, ele já carregava o brilho nos olhos de quem sabia que havia encontrado sua vocação. Apenas seis meses depois, a câmera já estava em suas mãos — e nunca mais saiu.




Foram campanhas políticas, coberturas históricas, passagens por produtoras e grandes emissoras como TV Amazonas, TV A Crítica e, atualmente, Record Manaus. No currículo, além de experiência, está um reconhecimento internacional: o prêmio de “Melhor Imagem” na Alemanha, pela matéria Quadrado Maldito, que retratou a operação Boina.

Mas, para além das premiações, o que move Irailton é algo simples e profundo: amor pelo que faz. “Eu amo meu trabalho, faço com amor”, afirma, com a mesma convicção de quem segura a câmera pela primeira vez.



Mas a trajetória de Irailton não se resume a premiações. Em 1995, durante uma cobertura no Edifício Cidade de Manaus, viveu um momento inesperado que marcaria sua vida. Era cedo, e ao chegar para filmar, sua câmera apresentou problemas técnicos. Nesse instante, percebeu que um homem, natural da Bahia, ameaçava se jogar do prédio. Com ação rápida e coragem, Irailton conseguiu evitar a tragédia, salvando a vida do cidadão.

Em um cenário em que muitos profissionais ainda lutam por valorização, ele sonha com um futuro em que cinegrafistas e fotógrafos do Amazonas recebam o reconhecimento e o respeito que merecem.

A trajetória de Irailton Vilaça não é apenas sobre imagens. É sobre contar histórias, congelar momentos e eternizar memórias sempre com o coração por trás das lentes.

Por Wallace Cavalcante - redação

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